It is with revolt and concern that we follow the news of the arbitrary political process instituted by the Kingdom of Morocco against more than twenty Sahrawi activists, a process that has been dragged for seven years by authorities of a regime of military occupation.

According to international observers, the trials of 25 Sahrawis who have dared to participate in a peaceful protest in Gdeim Izik in 2010, in resistance against the Moroccan occupation of Western Sahara, are biased and unjust, destined to play a role in a farce in which the Moroccan regime is supposedly democratic.

Aware that the process is yet another important chapter in the firm struggle of the Sahrawi people for self-determination, the World Peace Council has expressed its broad and resolute support for the decolonization of Western Sahara, demanding the fulfillment of a promise made more than four decades ago and reinforced in the agreements signed by the Polisario Front and Morocco in 1991.

By systematically violating its part of the cease-fire agreed upon, the Moroccan Kingdom relies on the complicity of European powers such as France and the financing of its repressive apparatus by another autocratic monarchy, Saudi Arabia. Enough of negligence! We demand that the UN guarantees the protection of human rights and fulfill the commitment to self-determination of the Sahrawi people made more than two decades ago with the promise of a rerendum, which must be realized urgently!

We also demand the release of the Sahrawi political prisoners, who denounce torture and other ill-treatment as mechanisms of Moroccan repression.

We express our solidarity with the brave Sahrawi struggle and commit ourselves to strengthening our mobilization for decolonization.

For the end of the Moroccan occupation of Western Sahara, long live the Sahrawi Arab Democratic Republic and the Sahrawi people's resistance!

Socorro Gomes,
President of the World Peace Council

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Pela libertação dos prisioneiros saráuis e o fim da ocupação marroquina já!

É com revolta e preocupação que acompanhamos as notícias sobre o processo arbitrário e político instaurado ​​pelo Reino do Marrocos contra mais de vinte ativistas saráuis, arrastado há sete anos por autoridades de um regime de ocupação militar. 

De acordo com observadores internacionais, os julgamentos a que estão sendo submetidos 25 saráuis que ousaram participar num protesto pacífico em Gdeim Izik, em 2010, na resistência contra a ocupação marroquina do Saara Ocidental, são parciais e injustos, destinados a cumprir um papel numa farsa em que o regime marroquino seria supostamente democrático. 

Ciente de que o processo é mais um capítulo importante na firme luta do povo saráui por autodeterminação, o Conselho Mundial da Paz tem manifestado seu amplo e decidido apoio à descolonização do Saara Ocidental, demandando o cumprimento de uma promessa feita há mais de quatro décadas e reforçada nos acordos assinados pela Frente Polisario e o Marrocos ainda em 1991. 

Violando sistematicamente sua parte no cessar-fogo acordado, o Reino Marroquino conta com a cumplicidade de potências europeias como a França e o financiamento do seu aparato repressivo por outra monarquia autocrática, a Arábia Saudita. Basta de negligência! Exigimos da ONU que garanta a proteção aos direitos humanos e cumpra o compromisso com a autodeterminação do povo saráui feito há mais de duas décadas na promessa de um referendo, que deve ser realizado urgentemente!  

Exigimos ainda a libertação dos prisioneiros políticos saráuis, que denunciam torturas e outros maus tratos como mecanismos da repressão marroquina.

Manifestamos nossa solidariedade à brava luta saráui e nos comprometemos com o fortalecimento da nossa mobilização pela descolonização.

Pelo fim da ocupação marroquina do Saara Ocidental, viva a República Árabe Saráui Democrática e a resistência do povo saráui!

Socorro Gomes,
Presidenta do Conselho Mundial da Paz